segunda-feira, 16 de junho de 2014

Bariloche - Day 2!

Olá pessoas!

Prontas para o segundo dia de Bariloche? Certamente esse foi o dia mais intenso e cheio de atividades! 

Então vamos lá... como todos que acompanham o blog - e as viagens - sabem, eu sou super madrugadeira. Em Nova Iorque eu acordava às 5 da manhã e ia escrever no diário. Aqui não foi diferente. Acontece que Bariloche deveria ter uma diferença de 2h no fuso horário com Buenos Aires e sabe-se lá porque, não tem. Ou seja, lá o dia só começa depois das 9 da manhã. O que pra mim foi um sofrimento atroz. Acordar às 5 e esperar o dia até às 9 é dureza, né? rs! Mas foi mais ou menos isso que aconteceu. 




Na nossa primeira manhã, fomos tomar café no restaurante do hotel. Na verdade, o café da manhã que eles servem é super simples e caseiro e você pode pedir, além do que é servido, algumas opções de cardápio que vem da cozinha. Tudo muito bem feitinho e gostoso! Sem extravagância ou desperdício.






Havíamos combinado com uma agência de turismo - reservada pelo próprio hotel - de nos buscar às 9h para fazer o Circuito Chico, que é um dos passeios mais tradicionais de Bariloche, especialmente para quem desembarca na cidade pela primeira vez e quer ter uma visão geral sobre as principais atrações. O trajeto são 65 km,  inclui a visita aos mirantes do Parque Nahuel Huapi, e oferece as mais belas paisagens da região. Em tudo quanto é site que andei pesquisando sobre a cidade, citava que esse era um passeio imperdível. Os tours são diários com duração de 3h e saídas pela manhã ou pela tarde.

E então eles nos buscaram no horário combinado. São 80 reais para o casal e está incluído o tour completo de van com o guia que fala espanhol mas super explica toda a história da região. Até eu entendi! Hahaha! 

A primeira parada foi no Cerro Campanário. Ao chegar no Cerro é preciso adquirir o ingresso para a subida de teleférico e, já embutido no valor da entrada (45 pesos por pessoa, acho!), eles emprestam capas de chuva. O teleférico nos move a um cume de 1050 m de altura que, ao que dizem, tem uma vista lindíssima. O que não tivemos como comprovar porque tinha tanta neve, mas tanta neve, que a paisagem estava absolutamente branca. 


A subida de teleférico é bem lenta e o frio é de rachar. Rodrigo nem se mexeu, morre de medo e jura que nunca mais na vida sobe nessa cadeirinha de novo! Hahaha


Mas chegando lá em cima dá uma sensação muito boa. É neve pra todo lado. A coisa mais linda da vida!


Não dava pra ver um palmo na frente do nariz!


E se manter do lado de fora é realmente algo impraticável!






Delícia escrever os nomes das crianças na neve!


E pousar para uma foto com um boneco lindo!
Eles cobram 5 pesos por foto. Mas vale, né? Tão fofo!!!!


O frio é tão intenso que é impossível ficar do lado de fora. A sorte é que tem uma cafeteria lá em cima.


O lugar é super bonitinho, quentinho, tem uma lareira fofa e serve um café gostoso. Tem lojinha também, mas essas lojinhas dos Cerros são muito caras. Vale a pena comprar souvenirs no centro da cidade. 



O guia marca meia hora no relógio e já nos espera lá embaixo. Hora de voltar pra trás. Coitado do marido, ele realmente sofre com a altura. Chega dá dó do bichinho! rs...



Mas eu desci amarradona!


A segunda parada é num mirante onde se tem a primeira vista do famoso Hotel Llao Llao, que deu origem a toda a história de turismo na região. Realmente o lugar é belíssimo!







E aqui, pela primeira vez, eu vi os cães da raça São Bernardo! Ai, como são fofos. Eu não sou nada cachorrenta, muito pelo contrário. Mas desde que comecei a pesquisar sobre Bariloche, vi que eles estavam por todas as partes. Os donos formam uma verdadeira barreira em volta dos bichinhos e só deixam tirar foto mediante pagamento, claro! 

Nunca paguei tão caro numa foto - 130 reais por 3 fotos grandes (uma nossa e uma de cada um de nós). Um absurdo! Mas eu queria tanto... rs! Depois vi os cachorros nos outros cerros e no centro da cidade com fotos bem mais baratas, mas já tinha sido e valeu!


Olha que fofura! E eles são super bonzinhos!
  


Seguimos o circuito e paramos numa fábrica de produtos de rosa mosqueta. Eu particularmente detesto esse cheiro, mas não deixa de ser interessante.


E então logo em frente tem a Capela de San Eduardo, que além de ser muito bonita, tem uma vista encantadora para o Hotel Llao Llao.



Lá na montanha fica o Hotel Llao Llao. A van passa por ele mas não descemos. Na verdade o hotel é realmente enorme e com uma história muitíssimo interessante, mas confesso que é um lugar que não me apeteceu. Até olhei para ficarmos hospedados lá e penso que se isso tivesse acontecido, eu teria me arrependido. Primeiro porque é bem distante de todo o resto e depois porque achei tudo meio frio, sem emoção, rs! Não sei explicar. Preferi mil vezes nosso castelinho Lirolay! 


E de lá ainda passamos pelo Puerto Pañuelo que é de onde saem os passeios de barco. Inclusive algumas pessoas que estavam na van, desceram ali, para embarcarem no passeio de barco no período da tarde. Os barcos vão até Isla Victória e o Bosque Arrayanes. Eu tenho meio trauma de passeios de barco, enjoo demais e morro de preguiça. Há quem diz que as paisagens são lindas mas não estávamos muito no clima. Nosso tempo em Bariloche era curto, preferimos seguir para o centro, sentar num restaurante, comer e beber como se não houvesse amanhã! Hahaha

Chegando à Rua Mitre, a principal de Bariloche, procuramos por um restaurante que servisse foundue. Pode parecer meio óbvio para o lugar mas não têm assim tantas opções. Escolhemos o Le Marmite. 


O lugar é super delícia, quentinho e aconchegante e com um garçon super boa praça! 
Pedimos um bom vinho....


E logo depois um foundue de carne. A carne aqui não é frita como temos costume. É cozinha num caldo com batatas e bacon. Não que seja ruim mas é diferente, menos saboroso. Acho que prefiro o modo tradicional mais gordinho que estamos acostumados!


Ficamos ali durante horas! Em Bariloche as lojas fecham às 13h e só voltam às 17h. Nesse período apenas as chocolaterias e alguns restaurantes permanecem abertos. Demos sorte, o Le Marmite não fecha e Rodrigo quis ficar ali enquanto eu andava pelas chocolaterias.


Minha primeira parada foi a Mamuschka! A loja mais linda da vida inteira.
As vitrines são maravilhosas!


A entrada é uma fofura!



Tem lojinha com muitas mamuschkas!


E tudo lá é muito delicioso! Não preciso dizer que fiquei enlouquecida.
Comprei algumas coisinhas mas deixei pra voltar pro café com o Rodrigo.


Continuei minha peregrinação pelas chocolaterias e entrei na RapaNui que também é bem conhecida e ocupa uma esquina inteira. A vitrine com tema da Copa estava linda.
A RapaNui faz um trabalho de divulgação nos hoteis e possível ganhar até 15% de desconto em cupons. Além disso, eles aceitam o real por 4,5 pesos. Ou seja, vale muito a pena comprar aqui!


O lugar tem seção de cervejas, queijos, vinhos e muitos produtos regionais. Aproveitei pra comprar pro Rodrigo um kit com cervejas artesanais da marca Blest, de Bariloche mesmo.


E depois eu fui resgatar o marido que já estava mais pra lá do que pra cá! Sugeri o café na Mamuschka, que era do outro lado da rua, e lá fomos nós!




Dessa vez eu sentei na confeitaria e me apaixonei pelas xícaras. Perguntei e eles tinham pra vender. Pedi o Rodrigo de presente de aniversário de namoro.. hehehe... e ele me deu! Fiquei feliz da vida!




Já ele continuou nas cervejas! Aff... 





E ainda fizemos mais várias comprinhas para presentes! É impossível não enlouquecer!
Muito amor por esse lugar!


Olha isso! Muito eu... 


E no final das contas, pense nas sacolas!




Ainda demos mais uma voltinha pela Rua Mitre, mas tá difícil carregar tanta tralha!


E seguimos para o hotel e logo depois para o Restaurante El Patacon. Gostamos tanto desse lugar que achamos que valia um repeteco. Primeiro porque é de frente ao hotel, não precisa de taxi, é só atravessar a rua, depois porque é realmente muito lindo e a comida é deliciosa.

Desta vez fomos sem reserva e precisamos aguardar um pouco. Ou seja, recomendo reserva sempre. Se bem que o aguardar lá é bem tranquilo, com champagne, petiscos e uma lojinha super fofa pra visitar.



Pedimos empanadas de carne e se não fosse pelo pimentão, eu daria nota 10. Detesto pimentão e tudo na Argentina tem o infeliz!


O prato principal foi um filé ao molho de mostarda que estava simplesmente divino!



E assim encerramos mais um dia de muita alegria!


Estávamos muitíssimo cansados e sem programação e sem compromisso para o dia seguinte!

Espero que estejam gostando!

Beijo grande,
Thá