Olá pessoal!!!
Voltei pra contar sobre a nossa última viagem!!!
Como eu já havia falado por aqui, viajamos agora em junho em comemoração aos nossos 10 anos juntos.
Na verdade, a ideia inicial era uma viagem de 12 dias a Las Vegas. Já estava planejada, mas com a doença do meu pai eu repensei sobre o assunto e optei por um passeio mais curto e, obviamente, mais barato.
E então comecei a pesquisar outros destinos. Já que mudamos o foco, a ideia agora era uma pousada de charme, hotelzinho menor, aconchegante e romântico... para passarmos apenas um final de semana prolongado. E o mais importante, que no dia 06/06 estivéssemos nesse cantinho.
Daí tudo quanto é lugar que eu olhava, seria chuva nessa data. Pensei no Nanai em Porto de Galinhas, Pousada do Toque em São Miguel dos Milagres, Villa do Comendador em Pirenópolis, Borghetto Sant'Anna em Bento Gonçalves, etc... enfim, foi um mês de sofrimento e nada me convencia porque, no fundo, no fundo eu ainda estava sonhando com as luzes de Vegas. Hahaha!
Mas numa conversa com a minha irmã, que já estava de viagem marcada para Bariloche no final de junho, me veio essa possibilidade e então comecei a pesquisar.
A princípio tudo que eu sabia era que estaria indo pra um lugar gelado nesse período do ano. E que também a temporada de inverno lá só começaria no final do mês. Ou seja, nada de neve, possibilidade de muita chuva, mas de toda forma era um lugar romântico. Então, chuva por chuva, melhor ir pra montanha do que pra praia. E foi assim que batemos o martelo no nosso destino: Bariloche.
Deixei a ideia dos cassinos adormecida (até breve!) e foquei na Argentina. O melhor de toda viagem é justamente começar a navegar na internet, procurar roteiros e passeios e poder curtir desde o começo cada segundo. É exatamente isso que tanto me fascina.
Então, vamos lá... já há algum tempo tem voo direto de Brasília para Buenos Aires, pela Aerolíneas Argentinas e essa é a melhor opção, embora seja um voo bate e volta que saia daqui a 1:55am (o voo é o que vem de lá às 21h45 - ele vem e volta com a mesma tripulação, então se atrasa pra sair de lá, ele não chega aqui na hora e consequentemente a espera o aeroporto é cruel!), ainda assim vale a pena. Apenas 3h15 de voo sem fazer aquela parada terrível em Porto Alegre, como acontece pela Lan. Enfim... fui direto ao site da companhia e tentei comprar as passagens por lá, mas não conseguia concluir a compra de jeito nenhum, dava erro na aprovação do cartão de crédito. Daí tentei direito pelo telefone e, para a minha sorte, a atendente conseguiu uma tarifa bem melhor, tipo 400 reais menos. Yupi!
Já o hotel, olhei váaaarios! Li inúmeros comentários no Tripadvisor mas acabei seguindo a indicação da minha amiga Manu, que tem um super bom gosto e é mestre nas viagens delícia. Não deu outra, ela nos sugeriu o Lirolay Suites e eu reservei direto no Ebooking. Fiz uma reserva com possibilidade de cancelamento - Porque, né? Minha vida anda tensa! - e o pagamento só foi feito lá no hotel. Achei o sistema interessante, não tivemos problema algum e lá na hora ainda é possível escolher a forma de pagamento. Super tranquilo.
Com passagens e hospedagem garantidas, comecei a ler muitos blogs e informações sobre o lugar! Tão bom começar a viajar antes de sair de casa!
Me informei sobre o que levar de dinheiro e quanto levar. E isso é bem relativo! Hahaha. Não, Bariloche definitivamente não é um destino para se fazer compras, mas como a gente sempre dá um jeitinho, melhor prevenir! Hahaha. Lendo a respeito, muita gente diz que é melhor levar dólar. De fato o dinheirinho deles continua bastante desvalorizado e eles adoram receber as verdinhas. Mas o real também não fica atrás, é igualmente desejado pelos argentinos. Eu queria ter levado dólar mas me enrolei e não consegui trocar a tempo. Daí levei reais mesmo e NÃO troquei por pesos.
O real está valendo cerca de 4 pesos. E isso depende muito de cada estabelecimento. Por exemplo, eu consegui pagar em reais numa chocolateria em que a conversão foi 4,5 pesos. E isso é muito bom! Em compensação, cheguei a comprar roupas pras crianças com a conversão de 3 pesos. E precisei usar cartão de crédito - o que não é aconselhável porque realmente não vale a pena o câmbio e nem o IOF - em lojas que não aceitavam outra moeda que não fosse a deles . Ou seja... aí está a importância de ter pesos no bolso sempre. Eu não fiz isso, fiquei com preguiça de trocar na rua - tem gente oferecendo o tempo todo. Sobrevivi com os meus reais - e com os pesos que recebemos de troco (não dão troco em reais) - mas não é o ideal!
Outra preocupação era com o meio de transporte a ser utilizado lá na cidade. Como nosso hotel era na Avenida Bustillo - que fica às margens do Lago Nahuel Huapi - e não no centro da cidade, a primeira ideia era alugar um carro. Acontece que depois decidimos ficar mais a vontade, não ter que dirigir, e optamos por usar taxis ou remis. Li muito sobre o assunto e entendi que seria viável, inclusive, financeiramente. O que não aconteceu. Acredito que o aluguel de um carro teria sido mais econômico porque o hotel fica a 7km do centro e gastávamos uma média de 100, 150 pesos por trecho. Mas valeu porque não tínhamos o menor compromisso com carro alugado, estacionamento, preocupação! rs...
Bom, além dessas questões básicas, a maior expectativa era mesmo com o clima. Uma coisa era fato: possibilidade de neve no início de junho é de 0,1%. Em momento algum planejamos a viagem pensando em neve porque a chance dela dar as caras era tão mínima que contávamos mesmo era com o friozinho - e até chuva - para podermos curtir uma lareira, um foundue, restaurantes gostosos, chocolaterias e coisas do gênero romântico.
Tanto que nossas malas foram recheadas de roupas de lã, cachecois, gorros, meias e uma única muda de segunda pele térmica. Nada de roupa especial impermeável. Até porque, pelo que constava nas minhas pesquisas, essas roupas seriam facilmente alugadas por toda Bariloche. O que, de fato, ocorre. E me arrependi amargamente de não tê-las alugado nos meus primeiros trinta minutos na cidade. Entendemos que as nossas seriam suficientes e não alugamos. Conclusão: passamos frio em determinadas situações! Portanto, se você lê esse blog com o intuito de ir a Bariloche, coloque na sua listinha: alugar roupas especiais assim que descer do avião!
Tanto que nossas malas foram recheadas de roupas de lã, cachecois, gorros, meias e uma única muda de segunda pele térmica. Nada de roupa especial impermeável. Até porque, pelo que constava nas minhas pesquisas, essas roupas seriam facilmente alugadas por toda Bariloche. O que, de fato, ocorre. E me arrependi amargamente de não tê-las alugado nos meus primeiros trinta minutos na cidade. Entendemos que as nossas seriam suficientes e não alugamos. Conclusão: passamos frio em determinadas situações! Portanto, se você lê esse blog com o intuito de ir a Bariloche, coloque na sua listinha: alugar roupas especiais assim que descer do avião!
Então tá... O embarque em Brasília foi super tranquilo, sem atrasos. Assim como o voo e a conexão em Buenos Aires. Não deu para passarmos no Duty Free na ida porque o de Brasília, com as reformas para a Copa, está vergonhoso de tão minúsculo e o horário foi bem apertado por conta da imigração em Buenos Aires. E também não estávamos animados para compras naquele momento.
Bem, acontece que Papai do Céu geralmente conspira a nosso favor e Ele é tão maravilhoso que quando o avião começou a sobrevoar a cidade eu falei pro Rodrigo: tem neve ali. E ele: É porque é na montanha, no topo da montanha sempre tem. E eu: claro que não... tem muita e se ela caiu no inverno passado, ela já derreteu. Tem neve ali! hahaha.
E então, assim que o avião pousou, o piloto anunciou que na noite anterior caiu a primeira nevasca da temporada. Tipo algo inédito para o período. E foi uma linda salva de palmas. Confesso que chorei de emoção e me senti muito abençoada. Já estávamos no lucro.
O aeroporto de Bariloche é super pequenino e foi rapidíssimo o processo da chegada das malas. Pegamos um taxi e fomos direto pro hotel. O aeroporto fica cerca de 13km do centro cívico da cidade e o hotel, mais 7km pra frente. Gastamos cerca de 80 reais de taxi.
E então chegamos no que mais parecia um castelinho de conto de fadas. Eu esperava que o hotel seria nemo uma coisinha fofo, mas não tanto. Realmente o lugar é um sonho, na beira do lago e super super super aconchegante. Muitíssimo apropriado para a ocasião e mesmo depois de muitos dias na cidade, continuei achando que fizemos a melhor escolha.
Fomos recebidos pelo funcionário Matias que nos deu todo o apoio nos dias em que estivemos lá. O atendimento é exclusivo, completamente personalizado, eles criam regras de acordo com as necessidades de cada hóspede, agendam passeios, levam café da manhã no quarto com as escolhas que a gente fizer, ajudam na escolha do melhor vinho, trocam dinheiro, chamam taxi. Mil e uma utilidades, rs! E tudo muito íntimo.. hehehe... de uma forma muito especial. Ficamos realmente encantados!
A vista do apartamento é algo fora do normal. Um privilégio olhar para aquelas montanhas cheias de neve e aquele lago mais lindo da vida!
E de frente ao hotel, fica o El Patacon, um dos melhores restaurantes de Bariloche. Que foi o nosso eleito para a comemoração de 10 anos. Apenas deixamos as malas, Matias reservou uma mesa para nós - o que é sempre necessário por se tratar de um lugar bastante cobiçado - e corremos pra lá pra almoçar!
O lugar é lindo e muito agradável!
Um brinde a esses anos todos!
E que venham muitos mais!
A comida é um espetáculo. Começamos com uma entrada de pernil de cervo e truta...
E depois um tradicional bife de chorizo argentino...
Sensacional...
De sobremesa, escolhi o Suicídio de Chocolate. É uma coisa de outro mundo. O brownie é com castanhas e o sorvete de chocolate meio amargo. Não é enjoativo, é leve. Perfeito.
E então voltamos para o hotel e nos informamos sobre os passeios. Matias nos disse que o Cerro Catedral estava aberto e que só funcionava de segunda a sexta - já era sexta e eu precisava conhecer. Quase morri de emoção 2! Porque até onde eu li, a inauguração da temporada seria em 17 de junho. E então eu fui consumida por um sentimento de ansiedade. Precisava urgentemente ir àquele lugar porque estava com muito medo da neve acabar! hahahaha...
Pegamos um remis e seguimos rumo ao Cerro Catedral. A estrada é bela, com neve pra todo lado e chegando lá então eu entendi. O lugar é um complexo com várias lojas, bares, restaurantes e as estações de ski. Acontece que tudo isso estava fechado. Algumas poucas lojas e barzinhos abertos e o teleférico funcionando. Mas a neve estava lá e então meu problema estava resolvido! hehehe
Ainda no avião eu falei pro Rodrigo: Amor, meu sonho é fazer um boneco de neve! E ele respondeu: o meu é colocar na boca! Hahaha... dois "da roça"! #nemligo
Eu fiz uns bonequinhos fajutos mas o Rodrigo conseguiu matar a vontade dele!
Uma paradinha pra esquentar porque é frio pra chuchu e não tinha uma loja de aluguel de roupas especiais aberta!!!
E passamos o resto da tarde brincando e curtindo aquilo que era realmente a realização de um sonho! Não subimos no teleférico porque só funcionava até às 16h. Mas tudo bem, já estava de bom tamanho!
Voltamos para o hotel de taxi (o percurso Cerro Catedral - Hotel custou cerca de 60 reais cada trecho), mortinhos de cansaço, já quase noite e decidimos não sair pra jantar. Já deixamos reservado, na portaria do hotel, um passeio ao Circuito Chico para o dia seguinte, pedimos pizza no quarto e aproveitamos para curtir o resto do dia com essa vista tão especial!
E foi isso, delícia de primeiro dia!
Na segunda-feira tem mais post!
Beijo grande,
Thá
2 comentários:
Nossa Thaisa estou apaixonada!! Realmente é um lugar encantador, pretendo conhecer.
Thank you for the auspicious writeup. It in fact was a amusement account it.
Look advanced to more added agreeable from you! By the way, how could we
communicate?
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