New York - Day 3!

Quem tá curtindo põe o dedo aqui! Pra mim tá sendo o máximo reviver a viagem aqui no blog. Eu ainda não tinha lido o diário e é muito bom relembrar tantos detalhes. Certamente as postagens sobre Buenos Aires não serão tão ricas assim! hehehe... Bem, começamos o terceiro dia com um único objetivo: DESACELERAR! Estávamos nos sentindo elétricas demais. Aquela euforia dos primeiros minutos e o fato de termos torrado boa parte (leia-se: quase tudo) do dinheiro, fez com que acordássemos dispostas a curtir o que a cidade - e não as lojas - tinha a nos oferecer. Ok, nada melhor que um passeio de barco. Pessoas ilhadas geralmente não fazem compras! Hahaha e então decidimos ir à Estátua da Liberdade. Acordamos mais tarde um pouquinho, repetimos a dose no café do Au Bon Pain e de lá pegamos um taxi para o Circle Line Cruises, no Pier 83.

Lembram que eu disse que, ainda no Brasil, adquirimos ingressos para algumas atrações em NY? Então, chegou a hora de falar sobre isso. Seguindo também dicas de amigos e blogs, optamos pela compra do City Pass. É um talão de ingressos para 6 atrações na cidade. É só entrar no www.citypass.com e adquirir o seu. Ele dá direito ao passeio à Estátua da Liberdade, a 3 dos museus mais legais de NYC, ao Top of the Rock e ao Empire States. Na verdade ele resume tudo que a gente queria ver em NYC. Então tá, depois da compra pela net, eu recebi um email com os vouchers e retirei os talões de ingressos na primeira das atrações visitadas. No caso, aqui no Pier 83. Os thickets devem ser destacados pelos recepcionistas de cada atração. Se vc destacar, ele perde a validade. Se me perguntarem se vale a pena eu responderei que sim. Nada de assim uma super vantagem. O City Pass custa U$ 106 (U$ 121 com o imposto) e os ingressos saem um pouco mais baratos, mas as filas são especiais, portanto, em algumas atrações isso acaba fazendo alguma diferença. Bem, o City Pass nos dava direito ao Semi-Circle, um passeio com duração de 1 hora. Mas chegamos lá às 9 da manhã e este passeio só sairia às 11h40. Nós - e nosso super inglês - fizemos uma permuta nos ingressos para embarcamos mais cedo e achamos que estávamos fazendo um 'vantajão'. Ou seja, pegamos um circle completo, mas só descobrimos quando já estávamos à bordo e passamos 3 (digo: três) horas dentro daquele barco.

Pra quem queria desacelerar foi de bom tamanho, né!?

Nuuuu, embora o trajeto fosse lindo, confesso que tive vontade de pular. Demos um 360 graus na ilha de Manhattan. Vimos a cidade de todos os ângulos.

O que foi um desafio e tanto para o meu ser que necessita de adrenalina! Exercício da paciência mode on! Mas enfim, valeu demais. A vista é realmente escandalosa de linda e passar de frente à Estátua da Liberdade era a realização de mais um dos meus sonhos. Pra quem imagina aquela mocinha pequena com a tocha pra cima, lá de perto ela é monstra, verde e linda.

O passeio, mesmo sendo tão longo, e com aquele guia falando um inglês frenético no nosso ouvido, valeu muito a pena. O barco tem lanchonete à bordo. Estava muuuito frio e o tempo estava chuvoso também. Delícia para curtir um chocolate quente e conversar fiado. Foi praticamente um retiro espiritual! hahaha

Pois bem, assim que o barco atracou pegamos um táxi, passamos por West Village e fomos para o Soho. Estávamos famintas por civilização! hahaha... Paramos na Prince e o bairro faz jus à fama... é charmosérrimo, com ruas cheias de lojas lindas.

Andamos até!!! Naquele esquema sem lenço nem documento. Ninguém tinha compromisso com nada, a não ser encontrar o Restaurante Balthazar, onde pretendíamos almoçar. Acontece que andamos tanto e fomos parar na Little Italy. Uma ruazinha italiana com muitas barracas típicas, uma atrás da outra. No final de semana seguinte aconteceria a tradicional festa de San Genaro e eles estavam todos muito animados.

O clima nos contagiou e acabamos esquecendo o Bathazar. Fomos almoçar na Pizzaria Pomodoro.

Pense na pizza mais delícia do planeta. Só de lembrar minha boca enche dágua!!! E dali, com a pança bem cheia, descemos a Lafayette e a Broadway (*que corta a cidade inteira e passa pelo Soho também) entrando de loja em loja. Passamos pela Apple - que, para o desespero das minhas companheiras, retirou todos os iphone 5 das prateleiras pra esperar a chegada dos modelos c e s na semana seguinte. Ou seja, iphone em NYC naquela semana só em 'lujinha" de turco! O caos! Passamos pela Forever 21, claro, onde eu comprei as blusas de rendas mais lindas da vida. Pitstop na Zara e eu achei um vestido dos sonhos. Outra paradinha na Tommy e catei um relógio dourado básico (se é que existe dourado básico, rs!).

Logo à frente, na Bloomingldales compramos os nossos berloques Pandora da Estátua da Liberdade.

Um pouco mais adiante, a Levi's estava com a melhor promoção de calças ever. Fomos obrigadas a adquirir algumas por R$29. E assim foi... até a gente chegar na estação de metrô e pegar o trem, tropeçando nas sacolas, de volta pro hotel. Isso já era quase noite. Como pode um povo andar tanto? Passamos no hotel para um banho e meia hora de descanso. Acabamos pegando no sono. Quando acordamos já era bem tarde. Como na nossa programação estava o Top of The Rock, nada melhor que uma noite iluminada. Fomos subindo pela 6th Ave, passamos por uma praça com som ao vivo e uma fonte luminosa. Delícia de lugar se não estivesse tão frio. Um pouco mais acima encontramos, inesperadamente, uma Magnolia Bakery, meus sonhos de cupcake. Me senti a Carrie e levei uma matula com vários pro hotel!!! (Depois eu comi e são, de fato, uma gostosura. Super indico o de amendoim!!!)

Bem, quando pesquisei sobre a subida aos edifícios Empire State Building e ao Rockefeller Center (Top of the Rock) eu ouvi e li opiniões super divergentes. Há quem diz que subindo em um, dispensa a subida em outro. Há quem diz que o Top é o top mesmo. Tem que ir nele e não perder tempo com as giga filas do Empire. Há quem diz que se subir em um durante o dia, era pra ir em outro à noite. Enfim... eu estava realmente sem saber o que seria melhor. E como o City Pass dava direito às duas entradas, tentamos seguir a dica de ir em um à noite e no outro durante o dia. Na verdade a ideia era pegar um fim de tarde pra ver as luzes se acenderem. Mas com o nosso super cochilo, isso não foi possível. Chegamos ao Rockefeller Center às 23h. Bem tarde mesmo. A fila para subir estava tranquila e são muuuitos e muuuitos andares. A gente passa por vários elevadores e revistas até chegar lá. Depois tem um cenário para uma foto, bem legal. E por fim chegamos ao Top of the Rock! Sim, a vista é espetacular. New York iluminada é realmente uma coisa de cinema.

E poder ver o Empire States aceso também é fenomenal. Pena ter tanto blindex na nossa frente e as fotos não saírem tão lindas quanto à realidade. Mas é perfeito! E não vai além de observar a cidade linda. Acabou, volta pra trás. Na descida vc tem a opção de comprar as fotos que tirou na subida. Eu comprei pq sou psico foto, mas são super caras!!! U$33 duas fotinhas de nada!!!

Lá embaixo também tem a lojinha da atração. É linda e cheia de coisas que eu queria muito levar pra casa. Acontece que não dá pra empolgar. É tudo muito caro, minha gente. Haja dólares, pelo amor! Eu comecei a me conter pq senão acabaria pedindo esmola na 5th pra voltar pro Brasil! Saímos dali e fomos passear pelo Rockefeller Center. As lojas já estavam fechadas mas o lugar é agradabilíssimo. Uma pena estar tão frio. Passaria facilmente a madrugada sentada à beira da fonte jogando conversa fora. NYC tem um clima maluco. Pegamos um calor de quase 40 graus nos dois primeiros dias e, depois daquela tempestade traumática na Times Square, o tempo virou total! Nem parece o mesmo lugar! E então tivemos uma tentativa frustrada de ir pra "balada". Perto do hotel tem um pub super movimentado, com uma dj na porta, galera no balcão tomando cerveja e dançando. Nós resolvemos ir pra lá. Ô dó. Três pessoas doentes de tanto cansaço. O máximo que conseguimos foi sentar na mesa mais distante da muvuca e pedir uma sopa de jantar. Tsc tsc tsc.

E depois cama! Solamente. Viram que dia light? Podem comentar... o último post teve 140 visualizações e só 3 comentários. Como assim? Beijos, Thá